Sem frequentar os desfiles há três anos, Geraldo Alckmin voltou ao Anhembi na sexta (28). Mal pôs os pés no local, o tucano levou uma cornetada de um político ligado a um partido adversário. “Esses manos só vêm no Carnaval em ano de eleição”, criticou Netinho de Paula, secretário de Promoção da Igualdade Racial da prefeitura de Fernando Haddad. O governador não ouviu a provocação e foi direto para o setor vip em companhia da primeira- dama, Lu Alckmin.
O bloco dos antipáticos foi liderado por MC Gui. “De onde você é? Não é todo mundo que pode fazer imagens minhas”, rosnou o astro do funk ostentação diante de uma fotógrafa.
Também de mau humor estava Fiuk. Ao ver a mãe, Cristina Karthalian, sacar o celular para registrar o ex-jogador Ronaldo, soltou uma bronca: “Pare com isso! Não tire fotos dos outros!”.
A modelo transexual Carol Marra fazia propaganda sobre sua estreia como atriz. “Serei a primeira transex a dar um beijo na TV na série Psi (HBO)”, disse. Contou também que, em breve, mudará seu status para “mulher casada”. Após um mês de namoro, ficou noiva do assessor parlamentar Tiago Tessari. A dupla fez uma tatuagem igual para celebrar: uma coroa no pulso.
“No Carnaval do ano passado virei motivo de chacota. Todos diziam que estava gorda”, reclamava Ellen Rocche, rainha de bateria da Rosas de Ouro. As gordurinhas, jura ela, faziam parte da caracterização para ser a Mulher Mangaba na novela Sangue Bom. Escalada para a próxima trama das 7 da Globo, Ellen diz que perdeu 10 quilos para viver uma patricinha enxutíssima.
“Estou acostumada com o assédio. O que incomoda são as pessoas me beliscando”, reclamou Fabiana Karla. A atriz ainda sente a repercussão de Perséfone, da novela Amor à Vida. “Fico constrangida quando pedem para ver se tenho bigodinho”, contou. No folhetim, sua personagem era assediada por causa da depilação íntima.