Numa disputa que está cada vez mais embolada, até as mulheres entraram no corpo a corpo para ajudar o marido a chegar à prefeitura. Dos cinco candidatos que mais pontuam nas pesquisas, dois militam sozinhos: Gabriel Chalita e Soninha.
Celso Russomanno (PRB): apesar de ter convocado a mídia para cobrir o exame de ultrassom de Lovani Russomanno, grávida de oito meses, o candidato nega que sua mulher seja uma arma para cativar o eleitorado. “Ela vai atuar depois que eu ganhar a eleição. Vai se dedicar a ações sociais, como arrecadar alimentos para os pobres.”
+ Até onde vai o fôlego de Russomanno
José Serra (PSDB): a psicóloga Monica Serra, ex-primeira-dama paulista, gravou alguns programas apoiando o marido, com quem é casada há 45 anos.
Fernando Haddad (PT): dentista e professora universitária, Ana Estela Haddad deu seus pitacos no plano de governo do marido. “Ela opinou quando elaboramos as propostas para a área de saúde. Não discutimos a campanha em casa, mas gosto que ela esteja comigo nos eventos por ser profunda conhecedora de São Paulo.”
Gabriel Chalita (PMDB): o ex-secretário de Educação de São Paulo não vê seu estado civil como um problema. “Os eleitores votam no candidato, não na primeira- dama. Ser solteiro não influencia na conquista de votos. O que importa é discutir propostas.”
Soninha (PPS): a candidata é outra que não vê problema em não ter, no momento, um cônjuge para acompanhá- la. “Ser solteira não atrapalha porque as eleitoras me identificam como uma guerreira. Cada vez mais as mulheres descasadas são arrimo de família e cuidam dos filhos, além de estarem engajadas na política.”