Fundadora do brechó Cansei Vendi, Leilane Sabatini, 35, investe há oito anos na bolsa — a Chanel, no caso. Com experiência no mercado financeiro, a paulistana aplica parte do dinheiro em artigos de luxo que chegam a dobrar de valor em poucos meses. Nas lojas, as bolsas de grife variam de 10 000 a 50 000 reais e já são, por si só, um investimento.
Mas marcas como Hermès e modelos como a Chanel Double Flap estão em alta, segundo ela. “Tem de saber se a peça tem mercado, senão você compra um ativo que vira passivo”, brinca. Entre bons retornos e alguns poucos enganos, seus melhores negócios estão nas versões clássicas, que vez e outra voltam a ser tendência. “Tenho uma favorita, a Chanel WOC, e estou tentada a anunciar por estar inflacionada: paguei 6 000 reais e consigo 12 000 facilmente. No Brasil, o vintage não é valorizado como na Europa, mas a grande oportunidade é comprar aqui e vender lá.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 15 de dezembro de 2021, edição nº 2768