Síndico do Edifício Baronesa de Arary, na Avenida Paulista, o chef Henrique Fogaça, 46, acaba de ser reeleito pelo condomínio com 98% de aprovação. Palco de disputas e assembleias que acabaram em barraco, o prédio com 536 apartamentos foi administrado por uma única família durante quase duas décadas, segundo os moradores, que acusavam os integrantes de nepotismo, desvio de verbas e fraude nas eleições. Uma das surpresas deixadas pela administração anterior foi uma dívida de 107 000 reais com a Sabesp. “Descobrimos que estavam prestes a cortar o abastecimento de água”, conta o subsíndico Ignácio Aronovich, 51. Segundo ele, Fogaça assumiu o cargo com 147 reais na conta do condomínio e encerrou o mandato com 233 000, após economias. As mudanças incluem melhorias nos elevadores e restaurações no jardim e na marquise. “Depois de um ano morando aqui, vi que a gestão não era transparente e entrei na briga porque a gestora nem morava no prédio, era uma papagaiada”, opina Fogaça.
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Publicado em VEJA SÃO PAULO de 12 de agosto de 2020, edição nº 2699.