Havia mais de meio século que Samuel Cimerman abria sempre às 8h30 sua loja na Rua Oscar Freire. No fim do ano, ele passou a chegar uma hora mais tarde, para se dedicar mais a treinos de musculação, spinning e natação.
Aos 75 anos, começa a passar para os filhos, Carlos Eduardo e Rogério, o bastão do comando da maior rede de presentes de luxo da capital, a Mickey, que leva como nome seu apelido de infância (“Eu parecia um ratinho”). Diz ele: “Fui escravo da loja. Minha mulher deve me amar muito para continuar comigo”.
A sucessão começou há dois meses, com a inauguração das unidades da Alameda Gabriel Monteiro da Silva e da Rua Lourenço de Almeida. Antes, os dois tocavam a Mickey Home, de decoração.
Para os amigos, uma dica: quando recebe convites para comparecer a casamentos, Samuel recorre sempre à mesma tática. “Dou o jogo de copos que o casal escolheu.”
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