Nos últimos anos, novos tipos de sal, supostamente mais saudáveis que o refinado, tão comum em nossas cozinhas há décadas, surgiram no mercado. Os mais conhecidos são o marinho e o rosa, ou do Himalaia (tem esse nome por ter origem na cordilheira do Himalaia).
Mas será que, de fato, eles são melhores que o sal “comum”? Segundo nutricionistas, é verdade. E um dos principais motivos para isso é que eles não passam pelo processo de refinamento ou branqueamento. Assim, mantêm os minerais e nutrientes que o tipo refinado acaba perdendo no processo, incluindo, aí, o iodo. Os dois também possuem uma quantidade menor de sódio, considerado um dos grandes vilões da saúde.
No caso do sal rosa, os benefícios são ainda maiores, porque ele é considerado o sal mais puro do planeta. Sua cor rosa, inclusive, se deve à alta concentração de minerais em sua composição: mais de oitenta tipos, entre eles cálcio, ferro, magnésio e potássio.
Isso não significa que se possa consumir sal à vontade. Mesmo em quantidades menores que o refinado, o marinho e o rosa contém sódio.
“O consumo de sal não deve exceder 5 gramas por dia, mas os brasileiros costumam consumir de duas a três vezes mais que isso”, alerta a nutricionista Larissa Lins, do Hospital Samaritano. “Sal em excesso pode resultar em uma série de problemas de saúde, como hipertensão, AVC, sobrecarga renal e, principalmente, a retenção de líquidos”, completa.