O odontopediatra Marcelo Bönecker, professor titular da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) responde:
“Não existe evidência científica nem estudos que comprovem o uso desse aparato para tratar dores da primeira dentição. Ainda por cima, é arriscado porque a criança pode se machucar ou se asfixiar com o colar. A peça pode arrebentar e ela pode colocar as pedras na boca”, disse.
Segundo Bönecker, durante a fase da irrupção, que ocorre por volta dos 6 a 30 meses da criança, quando nascem todos os dentes, podem ocorrer alterações locais, irritações na gengiva, vermelhidão e dor. A criança também pode ter o sono mais agitado, chorar. Há relatos até de febre baixa e diarreia.
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“O que se recomenda, em geral, é o uso de uma pomada anestésica e anti-inflamatória tópica que pode ser comprada em farmácia. Ela pode aliviar o desconforto na região. Também podem ser usados mordedores de borracha, resfriados na geladeira. Quando a criança o morde, o frio diminui a circulação de sangue e pode reduzir a dor e a inflamação. Os pais também podem fazer massagens com os dedos cobertos com gaze sobre a gengiva. E, na linha alternativa, há os florais e a camomila, em forma de chá ou em gotas no local.
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