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Após desabafo de paciente no Facebook, mulher decide tomar uma atitude

"É impossível levantar os braços quando você tem incisões no seu abdômen. Eu estava sozinha e não tinha a ajuda de ninguém", relembrou a mulher

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 jan 2019, 18h00 - Publicado em 23 jan 2019, 17h00
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  • Na semana passada, Jaci Selby estava internada — e tudo o que ela queria era que alguém a ajudasse a arrumar o cabelo. A mulher de 36 anos de idade sofre de endometriose e teve que dar entrada no hospital para remover cicatrizes. O ambiente hospitalar não é estranho para a paciente, no entanto: ela já passou por muitas cirurgias. Ela se acostumou ao isolamento e sabe como é difícil concluir até as tarefas mais simples. “Você está num hospital o tempo todo e não consegue nem fazer as mínimas tarefas sozinha”, desabafou ao BuzzFeed.

    Não à toa, ela tinha dificuldades para arrumar o cabelo: “É impossível levantar os braços quando você tem incisões no seu abdômen. Eu estava sozinha e não tinha a ajuda de ninguém”, relembrou. Jaci, então, compartilhou a sua história em um grupo no Facebook, pedindo ajuda. “Perguntei se alguém da região poderia vir até o hospital para trançar o meu cabelo”.

    Não demorou muito até que Jaclyn Medrano fosse impactada pela publicação da paciente. A mulher, então, entrou em contato com Jaci: “Eu senti muita compaixão por ela. Ela só queria que alguém trançasse seu cabelo antes de uma cirurgia. Senti como se fosse o meu trabalho entrar em contato com ela e perguntar onde ela estava, para que eu pudesse ajudá-la”, contou Jaclyn. “Sempre fui o tipo de pessoa que se importa com outros, mesmo quando eu não os conheço. Acho que é porque sou do signo de peixes…”.

    Jaclyn dirigiu por 40 minutos e chegou ao hospital onde Jaci estava internada às 7h da manhã, pouco antes da cirurgia. “Nós fizemos uma conexão imediata. Ela é muito doce e nós rimos tanto, que as enfermeiras acharam que nós éramos velhas amigas”, relembrou a paciente. Até o apelido para os pais das mulheres é o mesmo: Papa Jack. “Eu não queria ir embora, queria continuar conversando. Mas percebi que ela estava cansada por causa de toda a medicação. Então, assim que eu terminei a trança, organizei as minhas coisas, dei uma abraço nela e disse que rezaria para que tudo ocorresse bem na cirurgia. Também disse que, se ela precisasse de ajuda novamente, era só me avisar”, contou Jaclyn.

    Selby compartilhou a história emocionante no reddit, onde mais de 60 000 pessoas conheceram a boa ação de Jaclyn. Na publicação, muitos internautas também desabafaram sobre a experiência de estar hospitalizado. “Muitas pessoas precisam lidar com a solidão de estar em um hospital”, disse a paciente. “Ela ter feito o que fez, vindo até aqui e me feito gargalhar, significou muito”, contou.

    Dê sua opinião: E você, o que achou da história emocionante? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa página no Facebook!

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