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Hino nacional cantado por indígenas viraliza na internet e divide opiniões

Perfis se indignaram com a versão alegando insensibilidade ao colocar povos indígenas que foram oprimidos para cantar o hino do colonizador

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 set 2022, 13h00 - Publicado em 7 set 2022, 12h52
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  • Moça indígena em barco aparece olhando para o horizonte com vestido branco. Ao fundo, nuvens alaranjadas e o lago.
    Cena de vídeo do hino nacional cantado em idiomas indígenas. (Twitter/Reprodução)

    Com mais de 560 mil visualizações e 47 mil curtidas, um vídeo do hino nacional brasileiro cantado em idiomas indígenas viralizou no Twitter nesta quarta (7). O conteúdo republicado pela escritora Lívia Lamblet mostra as indígenas Djuena Tikuna e Tainara Kambeba cantando a versão em suas respectivas línguas. A publicação, no entanto, dividiu opiniões.

    “Não faz o menor sentido essa campanha com hino nacional cantado por povos originários. Se era sobre a voz da Amazônia, que fossem músicas indígenas e não música de colonizador”, questiona um perfil. Outros se indignaram com a versão, alegando insensibilidade ao colocar os povos indígenas que foram oprimidos no período colonial para reproduzir o hino dos colonizadores.

    https://twitter.com/livialamblet/status/1566849951899992064

    A jornalista argumenta que o conteúdo se trata de uma “ressignificação”. “Várias pessoas questionaram o hino cantado em línguas indígenas. Entretanto, o Brasil é um país que tem por projeto eliminar a população não branca. Utilizar a melodia para mostrar que eles também vivem aqui é um puta ato de resistência”, justifica.

    O vídeo foi produzido originalmente pelo grupo ativista Gabinete dos Bichos para celebrar o Dia da Amazônia, em 5 de setembro, com o objetivo de alertar sobre os riscos da degradação na floresta. A tradução do hino levou meses e havia sido realizada pelas indígenas.

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    O vídeo foi dirigido por João Inada, com produção de Leticia Leite, Luiz Borges, Afonso Cappellaro e Roberto Kaz.

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