A cantora Daniela Mercury usou mais uma vez a rede social Instagram para divulgar uma foto em que beija a mulher, Malu Verçosa. Em abril, o objetivo era assumir o relacionamento com a jornalista. Nesta terça (17), a intenção foi outra: protestar contra a atitude do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), que, na semana passada, pediu a expulsão de duas estudantes que se beijaram durante evento evangélico.
“Valeu, Yunka e Joana. Só uma pergunta: é proibido beijar no Brasil, é?”, escreveu Daniela. Joana Palhares, 18 anos, e Yunka Mihura, 20, se beijaram quando Feliciano pregava no evento Glorifica Litoral, em São Sebastião (litoral norte de São Paulo). Eles deixaram o local algemadas a pedido do deputado. No Twitter, Feliciano classificou o beijo das meninas como “baderna”.
Quando assumiu a relação com Malu, Daniela já havia se manifestado contra Feliciano. “Numa época em que temos um Feliciano desrespeitando os direitos humanos, grito o meu amor aos sete ventos”, disse, na época.
Na segunda (16), Feliciano comentou o pedido de prisão das jovens e comparou o caso a um jogo entre Brasil e Argentina. “Final de Copa, Argentina e Brasil, 4 argentinos tendo sua arquibancada vêm sentar entre os brasileiros e começam a xingá-los, imagine. Ou são loucos e necessitam de tratamento mental urgente, ou são baderneiros que querem 5 minutos de fama ou querem briga”, escreveu.
Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, “toda vez que indivíduos adentram o local de culto, seja onde for, e atentam sem pudor contra nossos princípios, ferem nossos direitos (dos evangélicos)”.
E concluiu assim:
Dê sua opinião: o protesto de Daniela Mercury é válido? E Feliciano, deve seguir na presidência da Comissão de Direitos Humanos? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa fanpage no Facebook.