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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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Justiça rejeita progressão de pena para Suzy Oliveira

Condenada a trinta anos de cadeia por matar uma criança, ela ficou famosa ao ser abraçada por Drauzio Varella

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 fev 2022, 07h32 - Publicado em 25 fev 2022, 07h31
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  • O juiz Adjair de Andrade Cintra, da Vara de Execuções Criminais de Guarulhos, rejeitou o pedido para que a transexual Suzy Oliveira, 33, condenada em 2014 a 30 anos, 10 meses e 20 dias de cadeia por matar um menino de nove anos, possa progredir para o regime semiaberto. Ela ficou famosa ao ser abraçada pelo médico Drauzio Varella, durante uma reportagem para o Fantástico, da TV Globo, há dois anos.

    Na época, o caso ganhou ares de comoção pública, mas depois que descobriu-se o crime pela qual ela foi condenada, a onda se inverteu e o médico passou a ser criticado. Varella chegou a gravar um vídeo pedindo desculpas à família da vítima.

    No despacho, o magistrado disse que, apesar de a legislação determinar punições mais brandas, a concessão não deve ser automática. “Para a obtenção do benefício da progressão de regime, é necessário que o sentenciado preencha os requisitos de ordem objetiva, o cumprimento de parte da pena no regime anterior, além de apresentar bom comportamento carcerário, apresentando mérito para a progressão”.

    Além disso, ele citou o resultado de um teste psicológico feito na detenta e falou que ela precisa passar mais tempo por uma “terapêutica penal”. “Se concluiu ser prematura a concessão do benefício pretendido, pois o sentenciado não demonstra possuir maturidade suficiente para o cumprimento da pena no regime intermediário. Necessita permanecer mais tempo no regime mais rigoroso, com comportamento apto a indicar que não voltará a delinquir, e a demonstrar que tem aproveitado a terapêutica penal, podendo, com isso, gradativamente retornar ao convívio social”.

    No laudo, um psicólogo atestou que Suzy possui atitudes infantis e senso ético comprometido. “Apresenta atitude subjetiva inadequada, infantilidade, demonstrando baixa capacidade para suportar frustrações. É ansioso. Apresenta memórias com lacuna, senso ético comprometido, imaturidade afetiva”, escreveu o profissional. “Necessitando uma maior absorção de valores éticos e sociais para que possa amadurecer psicossocialmente”.

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