O gengibre é uma planta originária do Sul da Ásia. Novas pesquisas indicam que o consumo de seu caule traz diversos benefícios para a nossa saúde: entre eles, destaca-se o combate de problemas gastrointestinais (como náuseas, vômitos, dores de estômago, diarreia, flatulência, úlceras gástricas), melhora do sistema imunológico e leve ação termogênica.
Seu sabor picante provém de compostos não voláteis — mas precisamente do zingerone. Além deste elemento, o gengibre também contém gingeróis, soagóis e paradóis. Os dois primeiros são de extrema importância, pois possuem propriedades com efeitos anticancerígenos e quimiopreventivos. Estudos mostram ainda que o gengibre pode ainda ter efeito antimicrobiano, anti-inflamatório, diurético, antioxidante, auxiliar no controle da glicemia e do colesterol, além de protetor do fígado.
Mas um fator chamará mais a atenção de quem está de dieta: seu efeito termogênico, ou seja, sua capacidade de estimular o metabolismo a utilizar gorduras como fontes de energia, pode auxiliar na perda de peso. A notícia ruim é que, para essa característica de fato ter efeito, o consumo precisa ser feito em altas quantidades — o que é inviável na alimentação.
Na culinária, o gengibre pode ser utilizado de diversas formas: como chá, em sopas, sucos, como tempero, em forma de bala e assim por diante. Apesar de seus inúmeros efeito benéficos, não se anime tanto e coloque o gengibre em todas as suas refeições pois, em excesso, ele pode causar sonolência e até mesmo interações com medicamentos.