Sabe o ditado “em casa de ferreiro, o espeto é de pau”? Pois bem, ele não se aplica ao Caracol. Aberto em setembro pelo DJ Millos Kaiser, criador da festa Selvagem, e por mais três sócios, o bar tem a música como um dos (muitos) pontos altos.
A cada dia de funcionamento, o espaço recebe um convidado, que comanda o pickup analógico com sets de vinil. Hits eletrônicos temperados com brasilidades ecoam em alto e bom som por caixas Klipschorn, de 1987. A pista de dança costuma ferver de gente com perfil eclético, acima dos 25 anos, após as 21h, quando as luzes se suavizam.
Quem faz o tipo tranquilão e prefere momentos sem tanto agito também encontra seu lugar. Além de banquetas no balcão alongado, há mesinhas nos fundos do imóvel. Sem frescura, a galera também se senta na arquibancada que dá acesso ao fumódromo com uma Beck’s long neck (R$ 12,00) ou um drinque na mão.
O dercy (R$ 18,00) é boa opção para fãs de cachaça, misturada a aperitivo de ervas nacional, mel e limão. Levemente amargo, o kgb (R$ 32,00) combina vodca, licor francês de flores, vermute seco, limão e hibisco no copo de margarita. Gim, limão, açúcar e espumante formam o french 76 (R$ 35,00), agradável e fácil de beber.
Bateu a fome? O arancini de costela bovina (R$ 18,00, cinco unidades) pode ser petiscado em grupo. Para apetites mais vorazes, melhor ficar com o bao, pãozinho asiático feito no vapor com recheio de pato desfiado e picles de beterraba, em par (R$ 27,00).
Avaliação: BOM (três estrelas)
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