O Bêrga é um recanto gaúcho na Vila Buarque. a alma sulista é expressa tanto no nome, apelido de bergamota (como é chamada a tangerina no rio Grande do sul), quanto na operação — os donos, Leo Mereu (marketing), Eddie Hoffmann (salão) e Mark Fernandes (cozinha), são todos crescidos em Porto alegre.
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Com mesas altas na calçada, o bar inaugurado em março tem um salão pequeno, com azulejos brancos retangulares, cadeiras pretas e quadros coloridos. esses espaços já foram dominados pelo público do centro, parte dele de conterrâneos dos proprietários.
Instituição gaúcha, o xis-coração (R$ 40,00) vem no pão grandalhão e achatado com os miúdos macios grelhados, maionese de mate, milho, ervilha, queijo colonial, tomate ralado e alface. Pena que a verdura veio murcha pelo tempo excessivo junto do calor do recheio, deslize fácil de ser corrigido.
Vale pedir a mostarda rib’s, originada em uma extinta lanchonete do sul, para condimentar o lanche. em constante mutação, o menu também lista torradas de jeitão espanhol, como o pantumaca (R$ 20,00, com tomate ralado) e a de sobrasada (R$ 34,00), que traz o embutido suíno rico em páprica desfeito sobre a fatia de pão tostada de leve, manchas de queijo feta e fios de mel. a oferta de cerveja é pequena, com duas long necks, a Heineken (R$ 12,00) e a Patagonia IPA (R$ 14,00).
Perde numericamente para a seleção de drinques, que destaca opções como o bergroni (R$ 34,00), um negroni com erva-mate — chimarrão, claramente, não poderia faltar.
Avaliação: BOM (✪✪✪)
Bêrga
Rua Doutor Cesário Mota Júnior, 281, Vila Buarque. Não tem telefone.
Tem acessibilidade.
Das 18h até 23h (sábado a partir das 13h; domingo das 13h até 20h; fecha segunda a quarta).
Instagram: @bergabar.
Confira o cardápio abaixo:
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Publicado em VEJA São Paulo de 03 de agosto de 2022, edição nº 2800