A peça anonimATO se dá na forma de um cortejo. Na Praça das Artes, no Centro, o público assiste a anônimos de uma grande cidade percorrerem 100 metros em linha reta.
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São eles: a mãe, a mulher-árvore, a vendedora de sonhos, o homem-placa, o pipoqueiro, o trabalhador, o cara que é “todo mundo” e a mulher que é “ninguém”. Apesar de comporem apenas uma pequena aglomeração, os personagens, que se transformam durante a caminhada, representam a massa urbana.
Com instalações, perna de pau, música e figurinos infláveis, o espetáculo trata, a partir de metáforas, do retorno dos teatros após o início da pandemia. É o primeiro musical e trabalho concebido para a rua da Cia. Mungunzá de Teatro, que já apresentou o espetáculo em outros espaços do estado. A direção é de Rogério Tarifa.
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No espaço da companhia, o Teatro de Contêiner Munguzá (Rua dos Gusmões, 43, Santa Ifigênia), ainda acontece neste fim de semana a Mostra GLS de Teatro e Performance LGBTQIAPN+, que ironiza a sigla GLS (gays, lésbicas e simpatizantes), já em desuso, a partir de cinco peças e da exibição de videoperformances. Livre (90min).
Praça das Artes. Avenida São João, 281, Centro, ☎ 3053-2110. ♿ Sex., 14h. Sáb. e dom., 11h. Grátis. Até 30/10. ciamungunza.com.br.
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Publicado em VEJA São Paulo de 28 de setembro de 2022, edição nº 2808