Nossas apostas para o Grammy 2015

Será realizado neste domingo (8) a 57ª edição do Grammy. A premiação acontecerá no Staples Center, em Los Angeles, e terá como mestre de cerimônias o rapper LL Cool J, na função pelo quarto ano consecutivo. No total, 83 prêmios serão entregues a artistas de diversos gêneros. Confira a seguir quem nós achamos que tem mais chance de se destacar nas principais categorias.

Taylor Swift

2014 foi o ano que consagrou a americana como a maior estrela pop de sua geração. O disco 1989 vendeu mais de 4 milhões de cópias só nos Estados Unidos e o vídeo do single Shake it Off já tem mais de 550 milhões de visualizações no YouTube. Não bastasse o sucesso comercial, o trabalho foi muito bem recebido pela crítica: Jon Caramanica, do New York Times, e Alex Petridis, do The Guardian, por exemplo, são dois dos que adoraram o trabalho.

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Como se sabe, o Grammy é uma premiação da indústria fonográfica e, portanto, deve laurear Swift por ter mostrado que ainda é possível atingir números superlativos de venda. Ela deve levar o prêmio de Gravação do Ano por Shake it Off.

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Beyoncé

Ela é a intérprete que tem o maior número de indicações na história da premiação, mas até hoje nunca conquistou o prêmio de Álbum do Ano. Pode ser agora. O disco homônimo lançado no ano passado rejuvenesceu a carreira da cantora com músicas como Drunk and In Love e Flawless.

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Ed Sheeran, Sam Smith e, principalmente, Pharrell Williams estão indicados com outros trabalhos badalados, mas não devem ganhar. O representante do rock, Beck, pode dar uma de Arcade Fire em 2011 e ser a grande surpresa da noite com Morning Phase.

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Sam Smith

É quase certo que o inglês seja o Artista Revelação. Desde o lançamento da música Stay With Me no ano passado, a ascensão do cantor tem sido uma crescente. Será uma grande surpresa se ele não sair com o gramofone, mas, vindo do Grammy, nunca se sabe. Apesar de pouco conhecida, Brandy Clark pode surpreender, já que a Academia volta e meia gosta de agraciar artistas country nas principais categorias. Foi o que aconteceu em 2002, quando a trilha sonora O Brohter, Where Art Thou? bateu Bob Dylan, Outkast e U2.

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Pharrell Williams

Ao lado de Beyoncé e Sam Smith, Pharrell é o que tem o maior número de indicações: seis. Ano passado ele foi dos que mais se cansaram subindo os degraus do palco do Staples Center para recolher os troféus pela sua participação em Random Access Memories (2013), do Daft Punk. É uma aposta arriscada, mas os prêmios principais devem ficar nas mãos dos artistas acima. O mais provável é que ele leve o de Melhor Performance Pop Solo com Happy.

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Sia

Sia é indiscutivelmente pop, mas a cantora conseguiu atingir o mainstream com um toque sombrio. Deve ser a pedra no sapato de Taylor Swift e será merecido se ela levar o prêmio de Canção do Ano por Chandelier. Entre as indicadas, Take Me To Church, do cantor e compositor irlandês Hozier, é talvez a melhor das cinco músicas, mas não deve ser premiada.

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Shows

A única certeza do evento é que ele manterá a tradição das grandiosas apresentações. Preste atenção na de Madonna, que cantará Living For Love, primeiro single de Rebel Heart, que será lançado neste ano, no dueto de Sam Smith e Mary J. Blige e na exibição do trio mais improvável da temporada – Kanye West, Rihanna e Paul McCartney – executando FourFiveSeconds. Beyoncé, Common e John Legend interpretando o hino gospel Take My Hand Precious Lord e Glory, trilha sonora do filme Selma, será um grande momento. Não deixe de conferir também a parceria da revelação Hozier com Annie Lennox.

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Rock

O gênero, desta vez, ficou confinado às categorias já designadas a premiá-lo. Reflektor (2013), o último disco do Arcade Fire, banda que levou o prêmio principal em 2011, só foi indicado à Melhor Álbum de Música Alternativa (o qual deve perder para o trabalho homônimo de St. Vincent). Beck deve levar o prêmio de Melhor Álbum de Rock, já que está indicado também na categoria principal.

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