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Projeto de urbanista propõe recuperar o Tietê ao aumentar a área verde à sua volta

Por Mauricio Xavier [Com reportagem de Alessandra Freitas] Até a metade do século XX, o entorno do rio tietê era arborizado e seu curso, navegável e palco de atividades de lazer como regatas de remo e provas de natação. A intenção de resgatar esse panorama, anterior à construção da Marginal, incentivou a urbanista Pérola Brocaneli a criar um projeto […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 10h50 - Publicado em 13 ago 2016, 00h00
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    Família faz a travessia de barco, em 1937: o trajeto original era mais sinuoso (Foto: Reprodução)

    Por Mauricio Xavier [Com reportagem de Alessandra Freitas]

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    Até a metade do século XX, o entorno do rio tietê era arborizado e seu curso, navegável e palco de atividades de lazer como regatas de remo e provas de natação. A intenção de resgatar esse panorama, anterior à construção da Marginal, incentivou a urbanista Pérola Brocaneli a criar um
    projeto de revitalização da região, apresentado como tese de doutorado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

    + Adhemar Ferreira da Silva, o paulistano bicampeão olímpico

    O eixo da proposta envolve a criação de um parque linear ao longo dos 22 km que o rio percorre no município. “Essas medidas iriam colaborar muito para a recuperação do corpo d’água e influenciar positivamente o abastecimento da cidade”, afirma Pérola. Apesar das boas intenções, a

    ideia da especialista tem chance mínima de sair do papel, pois demandaria mudanças estruturais enormes na capital.

    O traçado do tietê foi retificado a partir da década de 30, quando ele perdeu sua sinuosidade para dar origem às pistas expressas asfaltadas. A primeira parte da via, inaugurada em 1957, ligava a Ponte das Bandeiras à Vila Maria, e era uma alternativa ao centro da cidade para alcançar a
    rodovia Presidente Dutra. O último trecho foi aberto em 1977, entre a Ponte Aricanduva e o limite com Guarulhos.

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