O ato de distribuir pequenos cofrinhos de moedas aos clientes começou nos anos 30, com a Caixa Econômica Federal, na “Semana do Pé de Meia”, evento criado pela instituição financeira para incentivar as pessoas a pouparem. No início, os cofrinhos foram distribuídos às crianças. Na sequência, diversos outros bancos copiaram a ideia. Com isso, ao longo das últimas décadas, tivemos centenas de formatos inusitados desses cofrinhos. Alguns deles se tornaram verdadeiras peças de colecionador. Relembre as peças mais marcantes:
• Cofre – Banco F. Munhoz
Um cofre de metal de verdade para as crianças guardarem suas moedas foi a aposta deste antigo banco, extinto nos anos 60. Virou o Branco da Grande São Paulo, também já extinto. Esse cofrinho, peça idolatrada por colecionadores, é dos anos 50.
• Foguete – Caixa Econômica Federal
O início da corrida espacial nos anos 50 inspirou a Caixa a distribuir este cofrinho em forma de foguete. Foi lançado à época do primeiro satélite artificial posto em órbita, o Sputinik.
• Seu Lar BCN
Nos anos 70, os poupadores do Branco de Crédito Nacional recebiam este cofrinho em forma de casa, como forma de incentivar a poupança para a aquisição da casa própria.
• Latinha Delfim
As formas mais comuns de cofrinhos distribuídos pelos bancos nos anos 70 e 80 eram latinhas de papelão com base e topo de alumínio. Cada banco tinha seu logotipo ou uma propaganda impressa na latinha, que só poderia ser aberta se fosse destruída. Essa lata da caderneta de poupança Delfim é dos anos 70.
• Saquinho da Caderneta de Poupança Federal de São Paulo
Nos anos 70, uma instituição chamada Caderneta de Poupança Federal de São Paulo fez cofrinhos para as crianças em forma de sacos de dinheiro. Não comportavam muitas moedas, mas existiam diversas cores do brinquedo para colecionar. Na época, as crianças começaram a colecionar e muitas delas tinham mais de um desses cofrinhos.
• Casa – Haspa – anos 70
A Caderneta de Poupança Haspa era uma das instituições mais conhecidas dos anos 70. Graças a uma boa campanha de marketing, que incluía diversos comerciais na televisão, era um dos bancos mais conhecidos naqueles tempos. Geralmente os cofrinhos dados a clientes eram aquelas latinhas de papelão. No final daquela década, no entanto, os poupadores ganharam esta casinha de plástico para guardar suas moedas.
• Baleia Poupex
Mais recentemente, a Associação de Poupança e Empréstimo, ligada ao Exército brasileiro, distribuiu sua mascote, a baleia Leia, em forma de cofrinho para todos os clientes. O artigo esgotou-se rapidamente e hoje é objeto muito procurado por colecionadores.
• Porquinho – Banco do Brasil
O Banco do Brasil apostou no trivial. Distribuiu nos anos 80 este cofrinho em forma de porquinho.
• Bola – Nossa Caixa
A Caixa Econômica do Estado de São Paulo, a Nossa Caixa, surgiu em 1916 e foi oficialmente extinta em 2009, a partir de sua incorporação ao Banco do Brasil. Esse cofrinho em formato de bola de futebol é dos anos 80. Podia ser totalmente desmontado e remontado, sem precisar quebrar.
• Lápis – Caixa Econômica Federal
Com o tema “O Brasil quer toda criança na escola”, a CEF distribuiu esses cofrinhos em forma de lápis nos anos 90.
• Globo terrestre – Meridional
O extinto Banco Meridional foi absorvido pelo Grupo Santander. Nos anos 80, o cofrinho que os poupadores ganhavam era esse globo terrestre.
• Poupançudos da CEF
A Caixa Econômica Federal foi responsável por trazer de volta a mania de cofrinhos personalizados dos bancos, com seus bonecos Poupançudos, em 2006. Era uma série de monstrinhos de borracha que os poupadores ganhavam ao fazer um depósito acima de determinado valor. Os bonecos eram colecionáveis e tiveram também uma edição especial com camisas de times patrocinados pela Caixa.