O acervo Museu Aberto de Arte Urbana (MAAU) não para de crescer: dos dias 15 a 23 de fevereiro de 2014, as pilastras de sustentação da Linha 1 – Azul do Metrô na estação Carandiru, na zona norte, entraram para o seu conjunto de obras. Vinte e cinco artistas foram convidados a expor suas obras. Muita tinta spray coloriu as 11 colunas no canteiro central da Avenida Cruzeiro do Sul.
O MAAU começou em 2011, quando onze grafiteiros foram impedidos de pintar as colunas do Metrô e autuados por crime ambiental. Já no dia seguinte, Binho e Chivitz transformaram o incidente em um projeto inovador, com apoio da Secretaria do Estado da Cultura, do Metrô e da prefeitura. Seis meses depois, nascia o MAAU: um conjunto de painéis de grafite instalados nas pilastras que sustentam o trecho elevado da Linha 1 – Azul, em Santana.
Em outubro de 2012, artistas e moradores se revoltaram quando foram instaladas grades na área onde as obras foram pintadas. Após a divulgação de um abaixo-assinado, o resultado foi a retirada das grades. O processo culminou com a criação de um passeio, uma ciclovia, cuidados com gramado e iluminação. O bairro ganhou visibilidade internacional e grande destaque na mídia.
Agora em formato de mutirão e contando com apoio da Subprefeitura de Santana e da Sherwin Wilians Tintas, que elevou a qualidade dos murais, o MAAU tem seu ponto de partida em Santana e segue ininterruptamente abrangendo a estação Carandiru e Tiete, somando aproximadamente 2 quilômetros de arte e cultura urbana.
Este projeto tem uma característica mais urbanista e social, buscando a integração entre artistas renomeados e novatos, que prometem compor a próxima geração de talentos.
A segunda fase do projeto foi composta de 11 pilastras totalizando 22 novos murais e ampliou o acervo do MAAU. Entre os artistas participantes estão: Binho, Dalata, Caps, Magrela, Enivo, Mauro, Pqueno, Alopem, Dask, ZN Lovers, Sliks, Desp, Coletivo ZN, Feik, Cranio, Minhau, Chivitz, Inea, Biofa, Caze, Zéis e Alex Sena.