✪✪✪ Recruta, série de espionagem, é uma das apostas da Netflix para este fim de ano. Protagonizada por Noah Centineo (de Para Todos os Garotos Que Já Amei, do mesmo streaming), a produção tem direção de Doug Liman (de Sr. e Sra. Smith e A Identidade Bourne).
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Na trama, Owen Hendricks, recém-contratado pela CIA, é um advogado que se envolve em um mundo de espionagem internacional quando uma ex-colaboradora ameaça expor os segredos mais perigosos da agência. Cabe a Owen se unir a essa misteriosa mulher e julgar qual lado é o mais justo.
Durante a CCXP22, a Vejinha foi um dos dos veículos que entrevistou Centineo sobre o lançamento da série. Confira:
Você tem uma forte base de fãs. Acha que Recruta vai chamar a atenção do público jovem para um gênero considerado mais maduro?
Centineo: A série tem romance, mas também é cheia de ação e suspense. Eu acho que definitivamente há uma sobreposição de temas, e pessoas que gostam de Para Todos os Garotos Que Já Amei certamente vão gostar de Recruta também.
Qual o elemento que você mais gosta na narrativa?
Centineo: Adoro a oportunidade de mostrar a CIA através das lentes de um jovem advogado. Ele é um cara que acabou de sair da faculdade com seu primeiro emprego e apenas quer provar tudo a si mesmo. Acho que isso é único. Adoro como o tom da série é cômico, mas também sério e dramático. Os episódios meio que saltam para frente e para trás entre esses dois lugares.
Quis se inspirar em Jason Bourne, Missão: Impossível ou procurou ser apenas você mesmo?
Centineo: O que eu acho interessante é que Owen está literalmente em seu segundo dia de trabalho quando o conhecemos no primeiro episódio. E ele não tem nada a ver com o mundo da espionagem, certo? Ele é um advogado, não um espião. Ter Doug Liman foi incrível. Ele entregou tanto quando estava operando a câmera – e quando se tratava da aparência do programa – que eu realmente achei prudente deixá-lo com esse aspecto da história.
Como foi passar das comédias românticas para o gênero de ação?
Centineo: Eu gostei bastante dessa experiência. Filmar as cenas de lutas corporais também. Eu tinha um dublê maravilhoso chamado Kenny, e foi bom equilibrar com ele o lado ‘durão’ e o lado ingênuo de Owen. Afinal, ele não sabe lutar de forma profissional como os espiões, então foi divertido brincar com essa característica.
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Publicado em VEJA São Paulo de 21 de dezembro de 2022, edição nº 2820