✪✪✪ George Clooney e Julia Roberts se reencontram nas telonas no divertido e afetuoso Ingresso para o Paraíso, que está em cartaz. A dupla se conheceu em Onze Homens e Um Segredo (2001) e, passados vinte anos, a amizade se mantém. é por isso que o resultado é tão leve quando os astros invadem a tela.
No filme de Ol Parker (Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!), a recém-formada Lily (Kaitlyn Dever) está prestes a iniciar sua carreira como advogada, mas, para comemorar os anos de estudo, viaja para Bali com sua melhor amiga, Wren (Billie Lourd). O “problema” é que Lily se apaixona por um balinês e os jovens decidem se casar.
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A escolha um tanto impulsiva faz com que seus pais divorciados, David (George Clooney) e Georgia (Julia Roberts), decidam viajar para a ilha a fim de impedir que a filha cometa o que eles consideram um grande erro. Entre sabotagens e outros planos nem tão bem-sucedidos, eles fazem de tudo para parar o casamento, por mais que a família de Gede (Maxime Bouttier) esteja feliz com a novidade.
Nos moldes de filmes como ‘O Pai da Noiva’, ‘Ingresso para o Paraíso’ se garante ao dar atenção ao drama familiar que eventualmente foi deixado de lado com a separação de David e Georgia. Os pais e sua filha lidam com o peso de suas escolhas pessoais e, assim, o filme vai contra a maré de transformar todo o cenário em algo fora da realidade.
ENTREVISTA COM LUCAS BRAVO
À Vejinha, o ator Lucas Bravo, intérprete de Paul, piloto de avião e atual namorado de Georgia em ‘Ingresso para o Paraíso’, fala sobre o impacto da comédia nos tempos atuais e conta como foi ser o par romântico da estrela de Uma Linda Mulher. “Ainda estou tentando entender isso, já que parece um pouco surreal, para ser honesto. Foi uma das experiências mais agradáveis da minha carreira”, disse o francês, que também pode ser visto na série Emily em Paris.
Ele acredita que o gênero da comédia romântica está voltando a ser mais abordado nas produções. “Acho que uma das coisas que fizeram a série conquistar tanto sucesso foi a necessidade desesperada de escapismo”, afirma. “Depois de dois anos de dúvidas paralisantes, com todos sentados em casa apenas esperando o mundo melhorar, precisamos mais desse tipo de entretenimento.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 21 de setembro de 2022, edição nº 2807