✪✪✪✪ Creed III, já nos cinemas, é o filme mais diferenciado da franquia, pois, além de ser o mais distante do universo de Rocky Balboa, é o primeiro a ser dirigido pelo protagonista, Michael B. Jordan. Tal salto reflete diretamente na trama, mais madura e com excelentes cenas de ação.
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Além disso, há um vilão nos ringues que, na verdade, é mais um anti-herói. Adonis (Jordan), casado com Bianca (Tessa Thompson), é pai da pequena Amara (Mila Davis-Kent) e precisa balancear sua vida pessoal com um possível retorno ao boxe após Damien (Jonathan Majors), seu grande amigo de infância, reaparecer de forma inesperada.
A Vejinha conversou com Jordan, Tessa e Majors sobre a estreia. Majors, que acaba de entrar nesse universo, defende a tese de que Damien é um antagonista que não é apenas malvado. “Ele está indo atrás da mesma coisa, mas de maneira diferente”, diz. O ator ainda destaca que a franquia abraçou o potencial de explorar temas mais complexos.
Na história, Amara nasceu com surdez, já que Bianca possui perda auditiva também. Tessa afirma que há muitas famílias como os Creed no mundo e que é bom trazer essa inclusão para um grande filme. “Nós até vimos isso recentemente com o Super Bowl e a intérprete que trabalhou com Rihanna. Foi uma performance extraordinária, mas também acho que realmente despertou a curiosidade nas pessoas por ser inclusiva”, completa.
Jordan, que aceitou o desafio de dirigir e estrelar Creed III, afirma conhecer profundamente Adonis. “Estive muito com ele nos últimos anos. Foi gratificante usar a minha visão sobre o personagem, ver sua evolução e guiar a franquia para esse caminho que vemos agora.” O astro completa que, além de o filme ter ação, é uma história de origem sobre Damien e a nova fase na qual o protagonista se encontra.
Publicado em VEJA São Paulo de 08 de março de 2023, edição nº 2831
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