Pensar em alguém e no instante seguinte receber uma mensagem dessa pessoa. Comentar com alguém sobre um assunto e coincidentemente abrir um livro num trecho que fala do mesmo assunto. Já aconteceu com você? Pois foi no caminho de estudo das sincronicidades que a cantora Xenia França passou a expandir sua forma de ver as coisas. Convidada de Helena Galante para o episódio #58 do podcast Jornada da Calma, ela fala sobre sua relação com o que ultrapassa o sentido da visão. “Sempre fui bastante existencialista. A música me traz respostas para coisas que eu não consigo explicar, para sentimentos que não têm nome.”
Xenia relembra a mudança da Bahia para São Paulo e como sempre esteve atenta às armadilhas do ego. “Nosso desafio é estar na cidade, sendo garotas jovens em busca do que a gente quer, entre ambições e expectativas e ainda lembrar que não é só isso, não estamos só presos nessa caixa”, afirma. Mesmo em cima do palco, porém, ela consegue baixar a guarda (ou baixar a bola, como diz sua mãe) para alcançar um estado de presença e conexão: “Se a gente estiver realmente aberto para as sutilezas, elas podem acontecer em qualquer lugar.”
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