Fundada em 1974 na Avenida Brigadeiro Faria Lima, no Itaim Bibi, pelo casal Decio Cecilio da Silva (1924-2011) e Creusa Maria Colaferri Silva, a Hamburguinho reunia em seu balcão apertado clientes em busca do clássico cheese salada. No recheio, um disco de carne fino e bem passado, queijo prato, alface, tomate e o segredo da casa, a maionese verde criada por Creusa.
Com a drástica redução do público pela região por causa da pandemia, colocou-se em março do ano passado um ponto final à unidade, tocada por Alexandre Silva (filho de seu Decio), que já planejava fechar o espaço — as filiais da Vila Leopoldina, de Vinhedo (SP) e de Jundiaí (SP), gerenciadas com o auxílio de outras pessoas da família, continuam em operação.
Após o encerramento da unidade original, a terceira geração resolveu trazer novo fôlego aos negócios e abriu uma dark kitchen no Brooklin junto de um sócio investidor, renomeando a marca para Hamburguinho 1974, que foi adotado pelos pontos físicos. “Não entraria no ramo para criar mais uma hamburgueria, mas, pela tradição e nostalgia, decidimos atualizar a nossa história”, explica a neta dos fundadores Daniela Branco (ex-Food Network), à frente do novo negócio junto do primo, o empresário Caio Freire Silva, filho de Alexandre.
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Em um raio de entrega de 7 quilômetros, chega o novo hambúrguer de faláfel (R$ 35,90), de casquinha crocante, com alface e tomate no pão, na companhia de molho tahine à parte — essa pedida também está disponível na recém- inaugurada loja on-line aberta pela dupla, a vegetariana HB 1974 Veggie. O cheese salada (R$ 28,90) pode ter a companhia de fritas bem servidas, que merecem ser reaquecidas (R$ 14,90).
Em tempo: os outros endereços chamados Hambur- guinho na cidade não pertencem à família. São fruto de sociedades desfeitas ao longo do tempo.
Delivery: iFood e Rappi.
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