O dia precisava ter 48 horas – 24 parecem não ser suficientes, diante de tanta coisa para fazer. Nessa agenda apertada, falta tempo também para atividade física. Tudo é desculpa para deixar para lá: o trabalho, a família, o frio, o calor. A correria, o stress, a vida social, tudo isto nos deixa tão cansados que pensar em “gastar” o tempo com atividades que exigem esforço parece ilógico. Errado! O exercício é fundamental na vida. Traz bem-estar e prazer. E não é só questão de estética, mas principalmente de efeitos positivos a médio e longo prazos nos aspectos fisiológicos e psicológicos.
Entre os benefícios estão a potencialização da capacidade cardiovascular, melhora da autoestima, controle de peso, alívio do stress e aumento da densidade óssea e da produtividade em geral. Mais: a atividade física tem a propriedade de equilibrar e promover uma regulação em todos os sistemas corporais e, por isto, é indicada em casos de prevenção e tratamento de doenças como hipertensão, diabetes e osteoporose.
Em relação à diabetes em especial, suar a camisa é importante tanto para prevenir quanto para evitar o avanço da doença. Até porque existe uma forte conexão entre obesidade e diabetes. Com dias ocupadíssimos, a gente acaba dando atenção a mil e uma outras coisas, não faz exercício com regularidade e, se bobear, ainda passa a maior parte do tempo sentado. Só que não tem saída. Sem atividade física, fica complicado para o diabético manter as taxas de glicose equilibradas. Quando a malhação passa a fazer parte da rotina, com orientação e acompanhamento – de educador físico e médico -, os bons resultados surgem rapidamente.
Para quem está na zona de risco (os pré-diabéticos), colocar o exercício na ordem do dia pode ser a melhor estratégia para evitar de fato a doença. Isso porque quando botamos o corpo em movimento, células e músculos pedem mais energia, ou seja, mais glicose. No entanto, o açúcar que ficaria circulando é gasto durante a atividade e até doze horas depois. Ou seja, você dá sua corridinha, toma seu banho, sente aquela energia boa e disposição para o dia e, enquanto isso, as reações químicas disparadas durante o exercício continuam dando conta da glicose no corpo.
É possível brecar o avanço do diabetes e ter mais qualidade de vida. Mas isso passa por ajustes na rotina diária – e um desses ajustes tem o nome de atividade física. É fato. É possível. É viável. Experimente!