O segundo post da série “mulheres de 50” traz o depoimento da bancária Wilmi Pwa. Ela também faz parte de uma geração que tem a atividade física e a alimentação equilibrada como pilares para a maturidade saudável. Inspire-se!
“Sinto que há muita transformação por vir”
Desde criança pratico esporte para me sentir bem – já fiz natação, vôlei, academia… Mas só em 2011 comecei a treinar corrida com objetivo de completar uma maratona.
Tenho o mesmo peso de quando tinha 15 anos, por isso não me preocupo com a balança. O prazer proporcionado pela atividade física frequente é absolutamente maior do que estar magro. As endorfinas liberadas, a superação de metas, o encontro com uma tribo que compartilha os mesmos sentimentos, a orientação e apoio de um treinador que você confia e respeita, tudo isto contribui para meu bem-estar. Manter a forma é a cereja do bolo.
+ As novas mulheres de 50 – e a atividade física tem muito a ver com isso
Atualmente corro quatro vezes por semana, faço musculação e treino funcional. Este ano decidi focar apenas em meia maratonas, correndo em média 45km/semana. Estou me dando esse descanso depois de correr três maratonas em um ano e também porque estou atravessando a fase complicada do climatério – e não posso fazer reposição hormonal pois tive câncer de mama.
Encaro a atividade física como bem-estar, mas também gosto de performance. Só que a minha busca por performance significa fazer melhor a cada dia, enfrentando o envelhecimento, sentindo que estou superando meus limites, sem me machucar e garantindo energia para todos os setores da vida.
Meus hábitos alimentares sempre foram bons, mas o acompanhamento nutricional que tenho há sete anos também ajudou para que eu chegasse bem aos 50. Já meus cuidados de beleza são basicamente dormir bem, tomar bastante água, evitar alimentos e bebidas industrializados e usar filtro solar.
Estaria mentindo se dissesse que não me preocupo com o passar dos anos. Mas fiquei mais chateada em fazer 40 do que 50. Hoje me sinto muito melhor, meu físico e meu espírito estão mais fortes. Sinto que há ainda muita transformação para acontecer e esse entendimento ao mesmo tempo me motiva e me assusta. O que faço, então, é evitar gastar tempo com o que não vale a pena. E invisto energia também em aprender, em desafiar meu intelecto e minhas crenças. Não há limites para surpreender-se ou mudar de opinião.
Wilmi Pwa, 50 anos, bancária