Por Miguel Barbieri Jr.
Em sua estreia no longa-metragem, o jovem diretor publicitário de 25 anos traz à tona um tema atual e bastante oportuno: as tragédias no trânsito paulistano que dominaram as manchetes nos últimos meses. Um dos casos abordados é o de Vitor Gurman, amigo desde criança do realizador e atropelado na Rua Natingui, em Pinheiros, em julho de 2011. Outro acontecimento chocante foi a morte da irmã e da mãe de Rafael Baltresca, em frente ao Shopping Villa-Lobos. Para costurar as tristes histórias, Serrano, também produtor, roteirista e editor do documentário, dividiu-o em três partes: bárbarie, o luto e a luta. Há entrevistas com os jornalistas Gilberto Dimenstein e Heródoto Barbeiro, além de depoimentos de advogados, familiares e amigos das vítimas. Entre os melhores momentos está a ação nas ruas do engenheiro de tráfego Horácio Figueira, que aponta várias irregularidades dos motoristas. Peça eficaz de educação e conscientização, o filme se propõe a mostrar os problemas com imagens e palavras duras. Impossível ficar indiferente.
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