Por Miguel Barbieri Jr.
A velha rivalidade sexual e afetiva entre homens e mulheres ganha um exemplar de conceito rançoso e estética de TV. Primo italiano do nacional “Sexo, Amor e Traição”, a comédia espalha mais de uma dezena de personagens em enredo cujo mote está na infidelidade e suas consequências. Entre os tipos, Diego (Alessandro Preziosi) é um mulherengo que coleciona calcinhas de suas amantes e Walter (Fabio De Luigi), um técnico de voleibol casado, mas prestes a trair a mulher com Eva (Giorgia Wurth), a capitã de seu time. Pela ternura dos papéis e pela doçura dos atores, funciona melhor a paquera do arquivista cinquentão Renato (Giuseppe Cederna) pela madura Nicoletta (Carla Signoris), recém-divorciada do marido e sua colega de trabalho. Na ala jovem, o roteiro pretende ser moderno ao mostrar um triângulo amoroso formado pelos amigos Andrea (Nicolas Vaporidis), hétero, e Marta (Chiara Francini), lésbica, pela bissexual Francesca (Sarah Felberbaum). Piadas chochas, condução machista e resolução careta completam a atração. Sucesso em seu país de origem, a fita ganhou uma continuação.
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