Por Miguel Barbieri Jr.
Há algo do neorrealismo italiano nesse drama ambientado em Roma. Os personagens têm os nomes dos atores não profissionais e a câmera busca dar um ar documental à trama. Nela, uma menina de 2 anos é encontrada por Patti (Patrizia Gerardi), uma humilde artista circense que mora num trailer estacionado em terreno abandonado. Também vivem por lá o marido dela (Walter Saabel) e o neto (Tairo Caroli), além de outras famílias. Ao levar a pequena Asia (Asia Crippa) para seu lar, Patti acha um bilhete da mãe da garotinha pedindo para que alguém fique com a menina até a sua volta. A pivellina (pequenina, na língua italiana) mostra-se um encanto e, com o passar dos dias, vira o xodó de todos. Não fosse pela doçura da menina, uma fantástica estrelinha frente às câmeras, o longa-metragem cairia ainda mais no vazio. Como registro real, o filme titubeia entre focar no ambiente do circo ou explorar o tema do abandono infantil e da maternidade ao acaso.
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AVALIAÇÃO ✪✪