Viajar junto do mascote é sempre uma surpresa. Além da burocracia envolvida, há diversos casos de pets perdidos ou entregues aos donos em condições longe das ideais. No último dia 18, a aposentada Francisca dos Santos iria viajar com a cadela da neta, a estudante Amanda, de 17 anos, para a Bahia, saindo do Aeroporto de Guarulhos.
+ Gato foge de bagageiro de cargas de voo e escapa pela pista do aeroporto
Entretanto, a família de Santo André foi avisada pela TAM, companhia responsável pelo voo, de que o pet havia fugido no período entre o despacho e o embarque, mesmo estando dentro de uma caixa de transporte adequada, fechada com cadeado.
Até agora, quinze dias depois, Mel ainda não foi encontrada. Registrou-se um boletim de ocorrência.
+ Dezenove cachorros viviam em gaiolas no Aeroporto de Guarulhos
Amanda diz que um funcionário da TAM entrou em contato e explicou que cobriria todos os custos (354 reais de taxas de embarque do animal). “Ele também afirmou que me dariam qualquer outro cachorro que eu quisesse”, lembra. “Falei que aquilo era um absurdo, que queria a minha cachorra.” A companhia aérea afirmou desconhecer que a negociação tenha envolvido essa sugestão.
Foi enviada pela empresa a Amanda uma foto da caixa de transporte de Mel, com a porta deslocada e o cadeado intacto.
“Estou desesperada e tristíssima”, desabafa a dona. “É um descaso total.”
+ Profissionais são especializados em tirar animais das rotas dos aviões
A TAM se pronunciou por meio de nota: “A TAM Linhas Aéreas se sensibiliza com o ocorrido e informa que empreende todos os esforços para localizar a cachorra Mel a fim de devolvê-la a sua dona. A companhia está em contato com a cliente para prestar esclarecimentos sobre o caso. A TAM reforça que pratica controles rígidos para aceitação e transporte de animais a bordo e preza pela integridade física, pela saúde e pela segurança ao transportá-los em seus voos. Mensalmente, a companhia transporta 4 000 animais em suas aeronaves.”