A SP-Arte prepara uma edição on-line com previsão de abertura para final de julho ou começo de agosto. “Temos planejado a feira com calma e observado as experiências dos eventos anteriores, que foram canceladas antes da SP-Arte. A Basel Hong Kong rapidamente se mobilizou e fez uma plataforma”, conta Fernanda Feitosa, idealizadora e diretora do evento.
“Usamos a SP-Arte 365 como arcabouço da plataforma. Uma das funcionalidades, que teremos lá, permite mostrar uma exposição específica de uma galeria, com um número bom de obras, cerca de 30. Também será possível ver detalhes dos trabalhos, contactar galerias, tanto por e-mail quanto por WhatsApp”, acrescenta a paulistana.
Outra mudança na edição digital é a apresentação dos valores das obras. “Você tem que seguir as regras do on-line e uma delas é a transparência de preços. É uma mudança que veio para ficar”, defende a também colecionadora. “Antes, as pessoas achavam que não mostrar os preços era uma oportunidade para estabelecer contato com os compradores. De dez anos para cá, com todo mundo fazendo compras on-line, acho que deveríamos ter outra visão. O fato dos preços já estarem disponíveis, agiliza a compra, já que a pessoa sabe mais rapidamente se o trabalho está dentro ou não do valor que ela pretende gastar.”