A trigésima quarta edição da Bienal de São Paulo abre neste sábado (14) a mostra coletiva Vento, que ocupa todo o Pavilhão Ciccillo Matarazzo. É uma espécie de abre-alas para a exposição principal, que devido à pandemia, foi remanejada de 2020 para 2021, entre 4 de setembro e 5 dezembro.
“O título da mostra é uma alusão poética ao momento atual. O vento é algo que passa entre as pessoas, você não vê, toca, mas sente sua forte influência”, explica o curador geral Jacopo Crivelli, complementado pelo curador adjunto Paulo Miyada: “Mesmo que não se refiram a um vírus ou presidente, as obras selecionadas já ressoavam, antes da pandemia, um estado de emergência”.
Ao todo, 21 artistas participam dessa pequeno vendaval. Dentre eles, estão Regina Silveira, com a instalação O Abraço (à esq.; 2020), da série Dilatáveis, e o mineiro Paulo Nazareth, com a performance A Flor da Pele (à dir.; 2020), apresenta ontem (13) pelo perfil @bienalsaopaulo no Instagram.
Mostra Vento – Bienal de São Paulo
Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera, Portão 3, ☎ 5576.7600. Quarta, sexta à domingo, 11h às 19h; quinta, 11h às 20h. Agendamento pelo site 34.bienal.org.br. Grátis. Até 5 de dezembro.