O Museu de Arte Moderna (MAM) respira enquanto as portas de seu prédio no Parque Ibirapuera estão fechadas. Uma das atividades que anima a instituição é a exposição sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, prevista para o segundo semestre de 2021. A mostra terá curadoria de Aracy do Amaral, a mais importante voz sobre o tema no Brasil, e Regina Teixeira de Barros.
A exposição mira uma reavaliação do evento histórico, bem como os seus desdobramentos na arte brasileira. O recorte se abre quando outros estados e cidades do Brasil são abordados, com a intenção de mostrar que a modernidade não foi fenômeno exclusivamente paulistano.
A mostra é parte de um dos eixos que o museu se debruçará no ano que vem. “O MAM vai dedicar o ano de 2021 à arte moderna. Vamos antecipar a celebração dos 100 anos da Semana de 22”, explica Cauê Alves, curador da instituição.
Ele ressalta ainda que isso não significa que a arte contemporânea não será trabalhada: “Tanto é que neste momento estou trabalhando com o educativo em roteiros para o Jardim das Esculturas [que fica na área externa do museu, no Parque Ibirapuera]. É um lugar muito privilegiado, porque é aberto e pode ser muito mais viável durante a pandemia. Talvez as pessoas se sintam mais confortáveis lá do que no nosso espaço fechado, mesmo a gente seguindo todos os protocolos.”
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