Considerada a dama da literatura brasileira, a escritora paulista Lygia Fagundes Telles morreu hoje (3), de acordo com informações publicadas na coluna de Ancelmo Góis, no jornal O Globo.
Integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), ela nasceu na cidade de São Paulo, viveu a infância e adolescência em cidades do interior do estado e também no município do Rio de Janeiro.
O livro de sua estreia trazia contos e se chamava Porão e Sobrado (1938), aos 15 anos. No romance, sua primeira empreitada foi Ciranda de Pedra (1954), que projetou seu nome para cenário nacional.
Parte da intelectualidade da capital paulistana, foi amiga de Mário de Andrade (1893-1945) e foi casada com com o crítico e teórico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes (1916-1977), fundador da Cinemateca Brasileira.
Ela ganhou o prêmio Jabuti em quatro ocasiões. Em uma delas, em 1974, durante a durante a ditadura brasileira, foi agraciada pelo livro As Meninas (1973). Também foi a personalidade homenageada pela edição de 2016, ano em que também foi indicada ao Nobel.
Em 2005, Lygia ganhou o Camões, láurea internacional prestigiosa, pelo conjunto de sua obra.
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