O Parque das Esculturas, idealizado pelo artista recifense Francisco Brennand (1927-2019), teve um de suas principais peças roubadas em dezembro: trata-se de uma serpente, de 20 metros de comprimento, 1,5 de altura e mais de 2 toneladas.
Não é a primeira vez que o complexo artístico, com mais de 50 peças doadas por Brennand, é saqueado. Patos, pássaros e tartarugas em bronze estão na lista de itens que se foram. O motivo para tanta facilidade no roubo é a falta de preservação do local, que inclui o descuido na segurança das obras também.
Acessa-se o parque em barcos que partem do marco zero. A viagem com as esculturas à frente, em meio às ondas, é de uma beleza onírica. Chegando-se lá, contudo, firma-se os pés na realidade. Não há qualquer tipo de ação que previna a depredação das obras, muito menos o roubo.
Passeia-se livremente e sem informações educativas quaisquer que possam dar conta da importância do complexo, que foi erguido para comemorar nos anos 2000 os 500 anos da conquista do Brasil por Portugal.