A Bienal de São Paulo não ocorrerá mais em 2020, devido à crise do novo coronavírus. A 34ª edição da mostra foi transferida para os dias 4 de setembro a 5 de dezembro de 2021.
Em março, em meio ao aumento de casos no país, a Fundação Bienal tentou manter o evento de 2020. Na ocasião, a instituição apenas adiou a abertura de 5 de setembro para 3 de outubro.
Com a nova mudança, a Bienal de Artes (que, como implícito no nome, acontece a cada dois anos) deixa de ocorrer em anos pares e passa a ser realizada nos anos ímpares em São Paulo.
A 34ª Bienal terá o mote Faz Escuro Mas Eu Canto. A mostra promete ir além do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, e da tradicional mostra em setembro, que Jacopo Crivelli, curador dessa edição, concebeu com sua equipe um formato dilatado, em que serão realizadas exposições em instituições culturais nas cinco regiões de São Paulo e ao longo do ano da realização do evento.
A proposta será mantida em 2021. “A rede de instituições parceiras permanece como um dos eixos curatoriais centrais à 34ª Bienal. Assim como, inicialmente, a parceria com esses espaços foi negociada individualmente, de acordo com as potencialidades e necessidades de cada instituição, as eventuais adaptações partirão de um novo diálogo curatorial entre a Bienal e cada um desses equipamentos”, afirma nota da Fundação Bienal.
O comunicado também informa a extensão do mandado do presidente da Fundação Bienal, o colecionador José Olympio da Veiga Pereira. “A eleição para presidência, prevista para dezembro, fica adiada para o final do próximo ano. Por estar em seu primeiro mandato, o atual presidente ainda poderá concorrer à reeleição”, diz o texto.