O fechamento de um dos mais charmosos bistrôs de São Paulo
A casa francesa moderna, que funcionou nos Jardins, exibe placa de aluga-se na fachada
Esse não foi um ano bom para restaurantes franceses em São Paulo. Embora expressiva em qualidade e tradição, a categoria é pequena. Mais duas baixas fizerem encolher o reduzido número de representantes. Saíram de cena o Sympa e o Oui.
No mesmo ponto onde funcionou o Epice, de Alberto Landgraf (hoje, à frente do ótimo Oteque, no Rio), instalou-se o Sympa, no fim de setembro de 2016. A casa francesa, nos Jardins, teve vida breve, de pouco mais de um ano. “Fechamos na segunda, 14 de maio, depois do Dia das Mães”, conta o sócio Guilherme Vilazante.
A morte do restaurante já estava anunciada desde abril deste ano com a saída do chef Thiago Cerqueira Lima, que trocou o bistrô pelo premiado Loup, de Daniel Sahagoff como adiantei aqui no blog (clique aqui para ler). No momento, há uma placa de aluga-se fixada no vidro da fachada. “Gostaria de prosseguir, mas meus sócios resolveram que não abriremos mais o restaurante”, diz Vilazante.
O destino do imóvel do Sympa por enquanto é incerto. “Vai depender de quanto vamos conseguir com a venda do ponto”, explica Vilazante, que também tem participações do Evvai, no Jardim Paulistano, e no Sarrasin, no Shopping Vila Olímpia.
Felizmente, o encerramento do Oui, também desde maio em Pinheiros, é temporário. O bistrô deve reabrir em agosto no mesmo endereço onde funcionava a trattoria Antonietta Cucina, em Higienópolis, bem atrás do Cemitério da Consolação. Ex-discípulo de Erick Jacquin, chef e proprietário do bistrô Caio Ottoboni firmou parceria com o empresário Milton Freitas, cabeça do Grupo Antonietta, como você pode ler em outra matéria que publiquei no blog clicando aqui.
Freitas, especializado em arrematar restaurantes com delicada saúde financeira e reerguê-los, chegou a fazer contato para a compra do Sympa. “Tem uma cozinha dos sonhos, superequipada, mas fica muito distante do salão, o que dificulta o serviço”, explica. Esse motivo somado ao talento de Ottoboni levou-o a fechar negócio com o Oui.
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