Fiz minha última visita ao Sakagura A1 em 14 abril deste ano, sem me apresentar e pagando a conta. Era mais uma das avaliações de rotineiras que costumo fazer para a edição especial VEJA COMER & BEBER. Mais uma vez, provei uma ótima refeição, que garantiria as quatro estrelas que o restaurante tinha desde o ano passado e garantiu seu entrada no seleto clube dos melhores da capital paulista.
O almoço começou com um ceviche de tenras vieiras canadenses com estilo próprio, com alga kombu e tomatinho, tudo salpicado de pimenta vermelha picadinha e cebola-roxa em fios quase transparentes.
Seguiu com o delicioso carpaccio de atum, que vinha com uma lâmina de foie gras no centro e uma fatia de espessura quase microscópica de maçã verde caramelada no maçarico.
Clássico caseiro mas longe de o ser nessa deliciosa versão do Sakagura A1, o aguedashi dofu nasu é o tofu empanado com berinjela frita mais flocos katsuobushi num caldo cheio de sabor.
A porção de tempurá mista, envolta em uma renda quebradiça e crocante, trazia camarão enrolado no shissô, peixe branco na folha da mesma erva, berinjela, couve-flor, brócolis, cenoura, cebola em anéis e abobrinha. Ficaria ainda melhor se estivesse mais sequinho, o único ponto errado.
Para finalizar os pratos principais, o combinado de sushi e sashimi preparado com competência pela equipe do premiado sushiman Celso Hideji Amano, que nesse dia não se encontrava por lá, estava de primeira. Reunia sashimi de toro, polvo e atum, além de sushis de uni, toro, cavalinha e enrolados de atum.
O fecho foi com uma sobremesa que une Oriente e Ocidente, um refrescante bolo chiffon com creme de limões taiti e siciliano para simular yuzu, a fruta cítrica asiática que raramente encontramos no Brasil.
Parte hoje o Sakagura A1 e deixa saudade.
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