O que pode acontecer quando dona Onça e dona Bravinha se juntam? Ficaremos sabendo a partir de 1º de fevereiro, data em que Daniela Bravin estreia como sommelière d’A Casa do Porco. “Serão duas bravas no mesmo lugar”, brinca a especialista em vinhos.
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Como noticiei aqui em primeira mão, Bravin deixou o restaurante que levava seu nome no início de dezembro passado — agora é o Tita e mantém o mesmo cardápio. “Assim que saiu a nota no blog, recebi três propostas de trabalho muito interessantes e Janaína Rueda me chamou para conversar três dias depois pelo Facebook”, conta Bravin, que não tem telefone.
A sommelière adianta que, além de dar expediente n’A Casa do Porco, também será responsável de lista de vinhos do Bar da Dona Onça. Ou seja, seu dedo estará também no bar-restaurante comandado por Janaína Rueda. “Sempre gostei muito da Dani. Ela é muito focada desde a época em que estudamos na ABS [Associação Brasileira de Sommeliers]”, atesta a cozinheira, que antes de encarar o fogão também foi sommelière e trabalhou anos para a importadora Pernod Ricard. “A Dani tem uma coisa de harmonização que a coloca entre as melhores do sommelières do Brasil.”
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A nova seleção de rótulos demora um pouco para ser lançada. “Levará uns três meses para eu fazer mudanças, porque há um estoque muito grande de garrafas escolhidas pela [Gabriela] Monteleone”, explica a estreante. Quem fez a carta inicial d’A Casa do Porco como consultora foi a ex-titular do D.O.M. e premiada como sommelière do ano em 2013 pela edição especial VEJA COMER & BEBER. A promessa é que a nova lista será bem menor e mudará bastante. “Não quero que as pessoas se afeiçoem a um rótulo.”
Bravin, que encontrei tempos atrás comendo como cliente n’A Casa do Porco, não esconde a felicidade em voltar a cuidar apenas de vinhos. “Sempre fui fã da comida do Jeffinho [Jefferson Rueda, chef e sócio d’A Casa do Porco], que é incrível. Quero agregar ao trabalho que ele está fazendo porque há um potencial enorme para vinhos”, garante. Janaína devolve o afago: “Acho que ela vai dar um brilho especial naquele salão com o Jefferson.”
Caderno de receitas:
+ Feijoada, do Esquina Mocotó
+ Bolinho de bacalhau, do chef Vítor Sobral
+ Tiramisu original. É bico!
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