Definitivamente, esse não foi um ano bom para o Brasil no ranking The World’s 50 Best Restaurants. Na lista dos cinquenta melhores restaurantes do mundo, só aparece o paulistano A Casa do Porco, de Janaína Torres Rueda e Jefferson Rueda.
Embora não seja nada mal ocupar o 12º lugar nessa lista, há que se lembrar que o restaurante do Centro de São Paulo, que atrai multidões diariamente com um menu que tem o porco como inspiração e considerado o restaurante do ano por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2023, caiu cinco posições em relação ao ano passado.
Na cerimônia da 21ª edição do prêmio, realizada nesta terça (20) em Valência, na Espanha, a consagração foi do Peru com o Central, do chef Virgilio Martinez, no topo.
Aberto em 2008, o restaurante do país andino apareceu pela primeira vez na lista em 2013, quando ocupou o número 50. A vitória é uma façanha. Pela primeira vez, um restaurante da América do Sul conquista o posto de número 1 do mundo.
Confesso que estive uma única vez no Central anos atrás, mas pela experiência na época, seria difícil a casa ter o meu voto se eu fosse jurado. O resultado significa que preciso voltar.
Fiquei feliz ainda com as colocações de lugares que visitei entre o ano passado e este, endereços em que tive refeições memoráveis: Diverxo (3º; Madri), Den (21º; Tóquio), Septime (24º; Paris), Belcanto (25º; Lisboa) e Florilège (27º; Tóquio), além de outros de memória mais distante como o Steirerek (18º; Viena).
O Brasil ainda tem outras duas participações no ranking expandido. Uma lista prévia divulgada no início deste mês com os escolhidos entre 51 e 100, aparecem dois endereços cariocas: Lasai (58º) e Oteque (76º).
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