Continua após publicidade

Bixiga é palco de homenagens a Zé Celso no sétimo dia de sua morte

Amigos irão plantar uma muda de ipê enviada pelas atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres em frente ao Teatro Oficina

Por Agência Brasil
Atualizado em 13 jul 2023, 15h27 - Publicado em 13 jul 2023, 15h19
  • Seguir materia Seguindo materia
  • o dramaturgo zé celso gesticulando e outros homens parados ao fundo
     (Wilson Dias/Agência Brasil/Reprodução)

    Será celebrada na noite desta quinta-feira (13) a missa de sétimo dia do ator e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso. Segundo mensagem publicada nas redes sociais do Teatro Oficina Uzyna Uzona, a cerimônia será às 19h30, na Paróquia Nossa Senhora Achiropita, à Rua Treze de Maio, 478, no bairro do Bixiga, região central da cidade. Em seguida, no Teatro Oficina, às 20h, haverá a apresentação Go Back Torqu4to – Rito Ethernidade dos Poetas.Bixiga é palco de homenagens a Zé Celso no sétimo dia de sua morteBixiga é palco de homenagens a Zé Celso no sétimo dia de sua morte

    +Livro resgata a história do Cine Bijou, o primeiro cinema de arte do país

    Às 16h, a calçada do teatro será lavada e, em seguida, será plantada em frente ao prédio uma muda de ipê-menino, presente das atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, que são mãe e filha. Em um vídeo gravado para o Teatro Oficina, Fernanda Montenegro homenageou Zé Celso. “No mistério que é a vida, ao plantar uma árvore nesse nosso chão, ao se enraizar, ela alcança o sagrado. Essa árvore simboliza a nossa cultura nesse espaço que está aqui diante de nós. Simboliza o Oficina. Esta árvore viu Zé, esta árvore é você”, disse a atriz.

    Fernanda Torres lembrou os sete dias da ausência de Zé Celso e disse que o artista não está ausente porque semeou cultura ao longo de décadas por meio do teatro, falando sobre o povo brasileiro, sobre o Brasil, mostrando uma compreensão sobre o país, desde os fundamentos ao que a nação pode ser como povo inclusivo, liberto, progressivo e criativo.

    Continua após a publicidade

    “É um cara que entendia teatro como um ato sobre o agora, sobre quem somos nós, sobre nosso futuro. E eu fiquei superemocionada, porque a importância do Zé Celso, do Oficina e da obra inteira foi reconhecida, reverenciada. Eu sei que vocês vão plantar o Ipê que eu e minha mãe demos ao Zé em frente ao teatro como um berçário até o dia que ele for transferido para o Parque do Bixiga”, afirmou.

    A atriz se referiu à luta pela criação de um parque localizado ao lado do Teatro Oficina, onde há interesse e possibilidade de ser construído mais um prédio. “Memória não queima. Somos cheios de memória, ainda que andemos esquecidos disso. Precisamos dessa memória ativa e com capacidade de curar. Com essa força criativa, vamos deixar viva toda memória da chama José Celso Martinez Corrêa. Podemos todos nos ligar à luta pelo Parque Bixiga, ir ao parque, respirar o “último vazio respirante do centro de São Paulo”, diz o Teatro Oficina em uma publicação.

    Compartilhe essa matéria via:
    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.