Em sua 8ª edição, a Virada Cultural tem espaço também para os pequenos. Entre as atrações infantis, concentradas no dia 6, domingo, destaque para o show da Banda Paralela, às 15h30, no Catavento Cultural e Educacional. Em trajes coloridos, o grupo toca versões instrumentais de temas brasileiros, a exemplo de “Carinhoso” e “É Proibido Fumar”; e internacionais, como “Carruagens de Fogo” e a música tema do desenho “Os Flintstones”.
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No palco ao ar livre montado no Pátio do Colégio, “Histórias por Telefone”, às 9h30, é outra boa opção. Na trama, o Senhor Bianchini é um vendedor de remédios que passa seis dias da semana viajando a trabalho e deixa sua filha em casa. A menina só consegue dormir depois de ouvir a voz do pai. Pontualmente às 21h, ele telefona para a garota e narra fantásticas aventuras. Os contos se tornam tão interessantes que, do outro lado da linha, quatro curiosas telefonistas escutam tudo às escondidas.
Na Casa das Rosas, a diversão começa às 10h30, com oficina que propõe a construção de bonecos tendo, como elementos principais, cordas, cordões, fios e lãs. Às 13h, é apresentada a peça “A Bruxinha”, com as aventuras de uma bruxa que decide fazer um show de mágica no qual vão surgindo novos amigos, como o Leão e o Dragão. Tudo vai bem até que um monstro aparece e desconfia dos poderes de sua varinha de condão. O resultado é um divertido duelo entre eles.
Às 15h, no Sesc Itaquera, é a vez do Palavra Cantada se apresentar. Formado por Paulo Tatit e Sandra Peres, o grupo é conhecido pela interação com o público. Durante as faixas “A Barata” e “Oiá”, por exemplo, brincadeiras corporais dão o ritmo para acompanhar as músicas.
Por fim, o Sesc Santana mostra o show “Na Casa de Ruth”, às 17h. Animado por idas e vindas da coreografia, o colorido espetáculo traz com sutileza e espontaneidade temas alegres, a exemplo de “Lá Vem a Macacada”, ou mais “dramáticos”, caso de “Quem Tem Medo de Monstro?”. As rimas simples da autora são logo assimiladas pela garotada, assim como as canções conhecidíssimas que também fazem parte do repertório: é impossível não cantar junto em “Alecrim” e “Borboletinha”.