Bom mesmo é visitar uma exposição que surpreende. Afinal, arte e mesmice (quase sempre) não combinam. As indicações da semana incluem três mostras que indicam novos olhares de curadores e artistas: eles revisitam e desafiam o mundo artístico.
![](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/06/ja-097821.jpg?quality=70&strip=info&w=650)
Invenções da Mulher Moderna, no Instituto Tomie Ohtake
A mostra reúne peças de ícones femininos como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Lygia Clark e Lygia Pape, mas ganha pontos, principalmente, por apresentar talentos e produções pouco explorados. Revisitadas pelo curador Paulo Herkenhoff — que iniciou sua pesquisa na área há 25 anos —, histórias de artistas que viveram até o início do século XX compõem o mais curioso núcleo da mostra.
![](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/07/06062hr151203-150d.jpg?quality=70&strip=info&w=650)
Leonardo Finotti, na Galeria Pilar
Mais de vinte instituições dedicadas à arte em todo o mundo foram registradas pelo respeitado fotógrafo de arquitetura brasileiro Leonardo Finotti e as imagens estão reunidas na série em preto e branco Coleção de Museu.
![](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/06/iole_1b.jpg?quality=70&strip=info&w=650)
Iole de Freitas, na Galeria Raquel Arnaud
Grandes chapas de aço rígido e resistente foram dobradas como origami pelas mãos de Iole de Freitas. Onze obras (sendo quatro de grandes dimensões) são apresentadas na mostra Dobradura Curva.