Continua após publicidade

Construídos e escondidos, confira três arcos paulistanos

Contornando grandes avenidas ou em ruas de bairros, eles passam desapercebidos pela cidade

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 jan 2019, 06h00 - Publicado em 4 jan 2019, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Construídos para preencher desníveis entre dois ou mais terrenos, muros de arrimo podem ser encontrados por toda a cidade. o mais famoso deles, com 21 módulos, é conhecido como “Arcos do Jânio”, alvo de uma polêmica recente após passar cinquenta anos escondido atrás de casarões e cortiços. Conheça a história deste e de outros dois arcos menos famosos da capital.

    Arcos da Rua Velloso Guerra
    Arcos da Rua Veloso Guerra: relíquia escondida atrás das casas (Alexandre Battibugli/Veja SP)

    Arcos da Rua Veloso Guerra, na Bela Vista

    Praticamente escondida atrás de quinze casas construídas a partir de 1930, a obra separa a via da rua dos Franceses. seus arcos, feitos de tijolos, foram erguidos na década de 20 e estão bem conservados. Não há dados oficiais no Conpresp. Mais alto do que o “primo famoso”, o muro possui cerca de 20 metros de altura e pelo menos quarenta arcos, distribuídos em trios sobrepostos, separados por colunas. Por cima há um segundo muro, mais novo, feito de concreto e para abrigar as garagens de um prédio.

    Arcos da 23 de maio
    Arcos enterrados na Avenida 23 de Maio (Alexandre Battibugli/Veja SP)

    Arcos enterrados na Avenida 23 de Maio

    Localizada no sentido santana da movimentada via, logo após o Viaduto Beneficência Portuguesa, a parte desenterrada de um muro com arcos se assemelha a portas de túmulos. Fechada com os mesmos tijolos que ornamentam as colunas, a construção não tem data e possui alguns buracos, talvez feitos por curiosos em saber o que há do outro lado.

    Continua após a publicidade
    Arcos do Jânio
    Arcos do Jânio: pintados de cinza na gestão de João Doria (Leon Rodrigues/Veja SP)

    Arcos do Jânio

    Com 11 metros no ponto mais alto, a construção separa as ruas assembleia e Jandaia, perto da avenida 23 de Maio. a obra começou em 1908 e terminou cinco anos depois. A partir de 1930, a faixa de terreno à frente passou a ser ocupada por casarões, degradados ao longo dos anos. Em 1987, o então prefeito, Jânio Quadros, determinou a demolição das residências. Assim, os hoje famosos arcos foram redescobertos e entregues à cidade. Em 2015, Fernando Haddad liberou a pintura de grafites nos módulos. dois anos depois, João Doria alegou má conservação das obras e determinou sua pintura original, conforme tombamento, de 2002, definido pelo conselho do patrimônio municipal (Conpresp).

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de 35,60/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.