Produzido na cidade de Salto (SP), o papel do dinheiro que circula no Brasil é de fibra de algodão. Na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro, as notas de 2 e 5 reais recebem uma camada de verniz, para ganhar mais resistência.
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Entre as principais bactérias encontradas nas cédulas estão estafilococos, causadores de alergias e infecções de pele, e bacilos, que provocam problemas gastrointestinais. Os fungos podem produzir alergia, rinite e doenças respiratórias.
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Abaixo, detalhes da composição do papel e das substâncias e microorganismos encontrados no teste realizado por VEJA SÃO PAULO em laboratórios de química e biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp):
Fabricada com fibra de algodão, a nota ganha um verniz de polímero em suas versões de 2 e 5 reais para proporcionar mais durabilidade
Uma das bactérias mais comuns na análise foi a Staphylococcus aureus, que causa alergia e infecções na pele como piodermite e furúnculos
Outra com muita incidência é a Sarcina lutea
Já a Bacillus cereus é responsável por doenças gastrointestinais, provocando diarreia, vômito e intoxicação alimentar
Podem provocar alergias, rinites, crises respiratórias ou ser quase inofensivos, como o Penicillium notatum
Vestígios da droga foram identificados em todas as amostras coletadas no teste, com as moléculas concentrando-se principalmente nas extremidades das notas