✪✪✪ “L’Illustre Molière”, dramaturgia de Sandra Corveloni, Lara Hassum e Mateus Monteiro inspirada em peças e na biografia de Molière (1622-1673). Ambientada no século XVII, a comédia retrata o dramaturgo francês. A efervescência do autor e de espetáculos como “O Burguês Fidalgo” e “Tartufo”, que criticaram a hipocrisia e o desejo de ascensão social, são tratados como retrato da época. Guilherme Sant’Anna interpreta o criador e suas criaturas.
✪✪✪ “Trair e Coçar… É Só Começar”, de Marcos Caruso. A comédia é baseada na suspeita de adultérios múltiplos. Uma empregada (papel de Anastácia Custódia) envolve os patrões e dois casais em confusões. Com Carlos Mariano, Ivan de Almeida e outros.
✪✪✪ “Il Viaggio”, adaptação de Marcelo Rubens Paiva para roteiro inédito de Federico Fellini (1920- 1993). Comédia. Escrito em 1965, o texto traz uma reflexão sobre a morte. Depois de um acidente, o violoncelista Mastorna (Esio Magalhães) vive entre o real e a fantasia. Belo acerto do diretor Pedro Granato na difícil condução dos atores numa encenação que mantém a alma felliniana.
✪✪✪ “Toc Toc”, de Lauren Baffie. Sucesso há quatro anos, a comédia traz personagens portadores de TOC, o transtorno obsessivo-compulsivo, à sala de espera de um consultório. Como o médico não aparece, a solução é iniciar uma terapia grupal. Com Sandra Pêra, Andréa Mattar, Maria Helena Chira, Ariel Moshe e outros.
✪✪✪ “Nise da Silveira — Senhora das Imagens”, de Daniel Lobo. O legado da psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999) é o tema do curioso monólogo dramático. Protagonizada por Mariana Terra e coreografada por Ana Botafogo, a montagem mistura elementos para mostrar como a médica virou referência no tratamento da esquizofrenia e usou técnicas artísticas com os pacientes. Há participações em off e em vídeo do poeta Ferreira Gullar, dos atores Carlos Vereza e Gillray Coutinho e do diretor José Celso Martinez Corrêa. Direção do autor.