Balanço divulgado neste domingo (6) pelo governo estadual contabiliza um total de 160 pessoas presas no litoral nos nove dias da Operação Escudo, deflagrada após a morte do PM da Rota Patrick Reis, no dia 28 de julho. O agente morreu durante um patrulhamento e a resposta das equipes policiais resultou, até agora, em 16 pessoas mortas.
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A truculência e abusos com que algumas dessas abordagens estão sendo feitas é alvo de críticas de moradores e foi ressoada pelo ouvidor das Polícias, Cláudio Aparecido da Silva, o Professor Claudinho. Ele recebeu ameaças de morte após se posicionar contra os abusos e registrou um boletim de ocorrência para que a polícia investigue o fato. Além do ouvidor, diversas entidades criticam como as abordagens estão sendo feitas e pedem o fim da operação.
A contabilidade do governo estadual indica que só no sábado (5) 13 pessoas foram detidas, sendo que nove eram foragidos da Justiça. Das 160 pessoas presas, 134 foram pelas mãos de policiais militares e outras 26, por policiais civis. Cerca de meia tonelada de drogas foi apreendida.
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Ontem o governo estadual informou que três pessoas foram indiciadas por envolvimento na morte do agente da Rota. Os três respondem pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de drogas. Um deles foi preso em flagrante e os outros dois tiveram prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça.
No início da noite deste domingo, o governo estadual informou que Reis foi um dos sete policiais mortos neste ano na região. Ele era o único da ativa, já que os outros seis eram da reserva. Outros 21 ficaram feridos, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Dos 12 atacados, oito estavam em serviço, três em folga e um era da reserva.
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Segundo a pasta, um colega do policial da Rota foi baleado também no dia 27 de julho. Ele foi socorrido e está bem, segundo o governo estadual. Dias depois dois policiais foram baleados durante o dia em Santos. Uma policial chegou a ser baleada pelas costas durante patrulhamento no bairro de Campo Grande.