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Site de clube que contratou o goleiro Bruno é hackeado

Página oficial do Boa Esporte Clube foi substituída por mensagens que acusavam o clube e patrocinadores de "apoiar diretamente o feminicídio"

Por Thaís Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 mar 2017, 18h31
goleiro bruno
Goleiro Bruno Fernandes, condenado por matar Eliza Samúdio. (Foto: Renata Caldeira/TJMG/VEJA)/Veja SP)
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O site do Boa Esporte Clube, time que contratou o goleiro Bruno, foi hackeado neste domingo (12). A página inicial do site apresentava a frase “E aí Bruno, já disse onde está o corpo da Eliza?”. Pouco tempo depois, a mensagem foi substituída por “Esse ato é uma demonstração de repúdio ao Boa Esporte Clube e a todos os seus patrocinadores por apoiarem diretamente o feminicídio (…)”.

Condenado pelo assassinato da ex-amante Eliza Samudio em 2010, o goleiro recebeu pena de 22 anos e três meses de prisão, mas entrou com recurso na segunda instância, ainda não julgado. Uma decisão provisória do STF determinou que ele fosse solto e aguardasse em liberdade o julgamento. O Boa anunciou a contratação do goleiro na última sexta (10).

Esse não é o primeiro revés enfrentado pelo clube depois da contratação. No sábado (11), uma empresa de suplementos alimentares que patrocina o clube anunciou que vai suspender o contrato.

Após o incidente, o Boa Esporte divulgou um comunicado sobre a contratação. Em nota assinada pelo presidente Rone Moraes da Costa e publicada no Facebook, o clube de Varginha (MG) falou em “obrigação social” de ajudá-lo e lembrou que “a regra legal brasileira é a que todos, inclusive os criminosos mais perigosos, sejam submetidos a um julgamento honesto, imparcial e que a lei seja o fundamento da punição”.

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“Quando pensamos na aplicação da lei, certo ou não, suficiente o bastante ou não, justa o suficiente para o caso ou não, o que não podemos deixar de entender é determinado pelo cumprimento da lei. As consequências do erro humano possuem fundamentos de pena corporal. A lei dos homens indica a aplicação de penas variáveis de acordo de uma série de crenças, costumes e ideologias”, argumenta o dirigente.

(com Estadão Conteúdo)

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