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Secretário de Transportes de SP pede demissão após ameaça de Covas

Prefeito pressionou Edson Caram para que ônibus circulassem apenas com passageiros sentados em São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 jun 2020, 18h34
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  • Edson Caram, secretário municipal de Transportes de São Paulo, entregou nesta sexta-feira (12) seu pedido de demissão do cargo. Segundo a Prefeitura de São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) aceitou a decisão e pediu que Caram permaneça no cargo por mais alguns dias, até a escolha de um substituto. O secretário era responsável pela pasta desde dezembro de 2018.

    O pedido foi feito depois que o prefeito afirmou na segunda-feira (8) que o secretário teria até esta sexta-feira (12) para garantir que os ônibus da cidade circulassem apenas com passageiros sentados. “O secretário municipal de transportes havia me dito que garantia que nessa semana não haveria passageiro em pé. Hoje pela manhã os números que a gente tem é que 5% das linhas nós tínhamos passageiro em pé. O secretário tem até sexta-feira para conseguir fazer isso. Se até sexta-feira ele não conseguir fazer isso, a partir da segunda é outro secretário que vai tentar fazer isso”, ameaçou Covas durante coletiva de imprensa do governo de São Paulo.

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    Conforme Caram havia anunciado uma semana antes, Covas negou que a medida era obrigatória durante o anúncio de reabertura do Descomplica SP, serviço de atendimento presencial de 300 serviços municipais ao cidadão.

    O prefeito defendeu que a medida era uma recomendação da gestão municipal às empresas que operam os ônibus na cidade e que a frota seria reforçada na terça (9), nas linhas que registram lotação de passageiros. “Não é uma obrigatoriedade, é uma recomendação feita pela Prefeitura de São Paulo. Nós identificamos em 5% das linhas esse tipo de problema, e a ideia é reforçar essas linhas para amanhã, são as linhas mais movimentadas da prefeitura, para que a gente não tenha esse tipo de problema”, disse.

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