A Universidade São Camilo decidiu não expulsar os alunos do curso de Medicina que realizaram atos obscenos durante jogos universitários realizados em abril, no município de São Carlos. Nos vídeos compartilhados nas redes sociais, estudantes abaixam as calças em um torneio de vôlei.
+ Prefeitura de SP cobra empresa de Luísa Sonza por multa não paga
Em comunicado, a reitoria afirma que “após longa e criteriosa análise, decidiu evitar a adoção de medidas extremas, que poderiam causar injustiças, em acordo com o que nos rege como instituição educacional”.
A universidade ainda justifica a decisão: “Para além disso, seria injusto da nossa parte expulsarmos apenas alguns e deixarmos outros que poderiam ter participado dessas ações, mas não apareceram nas imagens divulgadas. Não queremos ser precipitados a partir de julgamentos feitos no calor dos acontecimentos, e que muitas vezes levam a erros irreversíveis”.
Na nota, indicam que os estudantes serão submetidos a medidas socioeducativas, como dedicar seu tempo livre a projetos sociais. Além disso, todos os alunos do curso de Medicina estão suspensos de participarem em quaisquer competições esportivas universitárias.
A Universidade São Camilo ainda ressaltou que o comportamento “não é exclusivo de apenas uma dezena de alunos. É uma questão estrutural, que precisa ser mudada de forma eficaz”.
Já a Universidade Santo Amaro (Unisa), que foi notificada pelo Ministério da Educação (MEC) depois de circularem gravações de alunos realizando masturbação coletiva em jogos de integração entre calouros e veteranos, expulsou 15 recém-ingressados.